Sam é uma pessoa dramática. Instável e intensa, é impulsiva e performática.
Típica paulistana alternativa do rolê, passou a adolescência bebendo catuaba nas calçadas da augusta e beijando bocas aleatórias nas baladas “GLS”. Nas festas universitárias, pegou o hábito de tirar a roupa pra dançar pelada, e a partir daí criou uma nova relação despudorada com a nudez e a liberdade do corpo, o que virou ferramenta para sua expressão pessoal.
Seu trabalho é sobre sua relação com os outros. Amores e desamores, gênero e sexualidade viram mote em causos e fotografias que retratam ambientes noturnos e a boêmia de São Paulo.
Trilogia, 2020
Projeto de três livros virtuais que brincam com o universo de Sam Terri.
Livro 1 – As fotos da festa ficaram ótimas
Por aúdio, Sam conta a história de uma festa que ela foi, enquanto o livro nos apresenta fotografias de noites regadas a bebida em festas com Drag Queens, gente pelada e muita música pop.
Livro 2 – E os namoradinhos?
Partido do constante e incoveniente questionamento de parentes com seus “E os namoradinhos?”, Sam nos apresenta fotografias de garotos e garotas com quem já se relacionou, enquanto conta para uma amiga uma forma inusitada de como lidar com a situação.
Livro 3 – Me mostra o teu que eu te mostro o meu
Em meio a um áudio com uma reflexão sobre possíveis motivos que nos fazem trocar nudes, o livro apresenta imagens de nudes censurados com emojis, em um jogo de esconde e mostra.
Intimidade Miojo, 2017
“Intimidade miojo” é um livro que, em três partes, conta a história de uma relação de uma noite só entre duas pessoas (a autora, mulher, e um homem). Na primeira parte são apresentadas fotos do homem em sua casa, e nelas ele se apresenta bastante desconfortável com a situação. Apenas se posiciona parado ao lado dos objetos. É o momento que a autora estava tentando se envolver com o moço, mas não conseguiu pela falta de disposição dele para tal.
A segunda parte do livro acontece quando o homem vai dormir, e a mulher decide, em seu caminho para beber água antes de se deitar, fotografar objetos que de alguma forma dizia algo sobre ele. Na terceira parte é a manhã seguinte. O homem diz que vai sair para trabalhar, mas para ela ficar a vontade, pra ir embora quando quiser. A autora então decide ficar a vontade mesmo, e posa pelada em todos os lugares que antes fotografou, demonstrando conforto e abertura com uma nova relação, ao contrário do demonstrado pelo homem.
Mosaico de aleatórios

















